Artigo do Jornal Sun Times de Chicago
Boa tarde pessoal, boas notícias pro nosso querido David, as críticas dos jornais estão a cada dia se superando e realmente rendendo louvores a essa voz maravilhosa.
A repórter Misha Davenport do Jornal Chicago Sun-Times, fez uma bela descrição do show de ontem no House of Blues, confira.
ARCHULETA EM CONCERTO PÕE DÚVIDAS SOBRE AS VOTAÇÕES DO AMERICAN IDOL.Embora eu ainda tenha que conferir o show solo do vencedor do Idol David Cook, eu posso dizer que após assistir ao segundo lugar do American Idol David Archuleta, gravar 90 minutos de canções pop num domingo à noite, no House of Blues, estou convencida de que a América pode ter se equivocado, quando a maioria votou no roqueiro Cook, ao invés do baladeiro Archuleta.
Está aí uma pura e agradável qualidade da voz tenor de Archuleta, e o suficiente para adicionar aspectos de soul, cor e peso ao seu tom. E ele com certeza sabe como empolgar uma platéia. Fãs de todas as idades, já esperavam na fila desde às 10 da manhã num domingo para conseguir um lugar na frente do palco.
O segundo lugar do Idol, fez isso valer a pena, quando subiu ao palco vestindo, jeans, camisa preta e gravata cinza, para cantar Touch My Hands. Foi uma estratégia calculada e óbvia para começar o show, e Archuleta fez isso tudo se tornar real quando tocou a mão de quase todas as pessoas que estavam na primeira fileira. Ele imediatamente seguiu com Barriers, uma canção que demonstra o excesso de produção do álbum, mas quando cantada ao vivo se torna uma bela canção pop decente, despojada de todos os efeitos de pós-produção de estúdio. O mesmo aconteceu com Don't let go, que ele cantou depois de algumas outras canções, e faz você sentir vontade de que ele lance um álbum ao vivo.
To be with you escrita pela nova jurada do Idol, Kara Dioguardi, foi outro destaque da noite. É uma doce e simples balada, sobre a esperança e o anseio de sinceridade que há nas músicas de Archuleta.
Archuleta mostrou que tem futuro como dançarino também, se ele escolher isso. A versão techno açucarada de Zero Gravity (uma das canções que ele co-escreveu com o guitarrista Matthew Gerrard*, e que não foi posta no álbum), fez com que Archuleta e sua banda pulassem e agitassem a platéia, e em outro aspecto essa música numa versão clubber, renderia a ele uma platéia de adultos.
Os jurados do Idol, sempre destacaram a "boa" escolha das músicas, e esse conselho parece que Archuleta aprendeu. Enquanto muitas das músicas de seu álbum pop, poderiam ser consideradas vítimas do esquecimento, não há como negar o seu talento, quando ele tem o material certo. Archuleta teve os vocais mais intensos, durante a noite quando cantou um medley de suas canções favoritas ( as que ele teve licença para usar One - U2 / You Gotta Be - Des'ree / Love Song - Sara Bareilles e I'm yours - Jason Mraz), além de seus últimos números A Thousand Miles - Vanessa Carlton e Angels - Robbie Williams.
Abrindo pro Archuleta estava a roqueira irlandesa Lesley Roy, que possui uma voz rouca, que lembra um pouco de Nancy Wilson of Heart, e ainda da colega do Idol de Archuleta, Amanda Overmyer. E muitas de suas canções acabam sendo o contrário de Archuleta, de um pop inocente para puro rock. Ela fecha 30 minutos de show com uma de suas músicas mais famosas, Psycho Bitch, que acabou tendo o título censurado em virtude de muitos jovens na platéia.
*OBS: A repórter se equivocou nos guitarristas Matthew Gerrard escreveu junto com o David - A Little Too Not Over You. O autor de Zero Gravity é o guitarrista da turnê Mike Krompass.
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