...por David Archuleta. Segue algumas partes publicadas pela revista Square.

São 8 da manhã de quinta feira e David Archuleta está em um canto do aeroporto de Los Angeles conversando comigo pelo telefone.

Ele estava de costas, virado pra parede, um truque que ele aprendeu para passar despercebido, mas não demorou alguns minutos para a primeira pessoa vir feliz e pedir um autógrafo. Claro, ele estava no telefone. E claro, ele estava cansado e bocejava e pedia desculpas a cada 5 minutos. Mas não, não havia problemas para ele dar um autógrafo.

“Wow, é ironico,” ele disse pra mim, já que eu havia acabado de perguntar se ele era reconhecido em todos os lugares que ele ia e ele havia respondido " nem sempre".

“Eu acho que eles vão tirar uma foto comigo agora.” ele disse. Ele pausa por um segundo e diz sobre a sua logística para escapar das fãs que o cercam nos shoppings e colégios. "Perigoso" é a palavra que ele , mas antes de qualquer coisa ele pára e posso ouvi-lo rindo "Oi! quantos anos ele tem? Claro. Não há de que".

Outra foto. David não só está cansado, ocupado e parado em um canto, mas ele é genuinamente gracioso e interessado nas pessoas que páram ele. Não é forçado e não é falso. Ele é assim: um garoto no auge dos seus 18 anos, viajando com o pai para a Disneylandia.

" Eu acho que continuo o mesmo" diz Archuleta. "É como se eu estivesse em transação para uma fase diferente, mas eu me sinto o mesmo"

Ele parou para mais uma fã "CD muito legal" da qual ele agradeceu.

“Eu sou simplesmente o David, e agora muito mais pessoas me conhecem do que antes, mas eu não sou uma pessoa diferente por causa disso" diz ele. " A família é importante nisso, pois eles te ajudam a lembrar sobre isso. Eles falam "Esse é o David" e quando você volta pra casa, eles continuam te tratando como David.

Toda essa conversa deixou ele com sede e ele foi atrás de um bebedouro com o celular do pai na mão e então ele descobriu que seu celular tinha sumido."

“Ah não, ah não” ele disse. "Droga. Eu acho que esqueci meu celular no avião. Isso não é bom."
Archuleta começou a negociar com os funcionários da cia aérea, para voltar pro avião que estava indo para Vancouver, mas eles não puderam ajudá-lo. Eles deram um telefone gratuito da central de objetos perdidos, mas Archuleta não disse, em nenhum momento, que era famoso.

Enquanto ele estava lá - na linha com a central de objetos perdidos e vendo o avião partindo com o seu celular um homem veio pedir um autógrafo - Archuleta nunca disse para os funcionários da cia " Vocês não sabem quem eu sou?"

Alguns minutos depois, Archuleta foi para o portão onde seu pai o esperava, para o próximo voo. Seu telefone já tinha partido..."

'Tudo bem" ele disse.